quarta-feira, 30 de maio de 2012

Como irá acabar a vida na Terra?

Arquivo de notícias | Mais notícias (fonte Space.com) SISTEMA SOLAR PODE "DAR PARA O TORTO" ANTES DA MORTE DO SOL 30 de Abril de 2008 MATHEUS E INGRID Como irá acabar a vida na Terra? A resposta, claro, é desconhecida, mas dois novos estudos sugerem que uma colisão com Mercúrio ou Marte possa condenar a vida bem antes do Sol inchar até uma gigante vermelha e torrar o planeta dentro de cinco mil milhões de anos. Os estudos sugerem que os planetas do Sistema Solar continuarão a orbitar o Sol de maneira estável pelo menos durante 40 milhões de anos. Mas depois disso, mostram que existe uma pequena mas não insignificante hipótese de as coisas correrem terrivelmente para pior. Em escalas humanas de tempo, o Sistema Solar parece mover-se regularmente como um relógio. Mas Isaac Newton apercebeu-se, há três séculos atrás, que as forças gravíticas que os planetas exercem uns sobre os outros podem potencialmente impulsioná-los para lá das suas órbitas com o passar do tempo. Prever o que irá acontecer é um desafio extremo porque estão envolvidos muitos corpos. Até pequenos erros nas posições observadas dos planetas hoje em dia pode traduzir-se em grandes incertezas nas projecções do futuro. Por causa disto, os astrónomos podem apenas dizer com certeza que o Sistema Solar permanecerá estável durante os próximos 40 milhões de anos. Embora ninguém possa dizer com certeza o que acontecerá para lá deste intervalo de tempo, novos cálculos estão agora a providenciar um guia algo bruto para o futuro mais distante. Estes sugerem que existe uma probabilidade, entre 1 e 2%, que a órbita de Mercúrio seja seriamente afectada durante os 5 mil milhões de anos seguintes. Isto pode levar à destabilização de todo o Sistema Solar interior e poderá levar a uma catastrófica colisão entre a Terra e Mercúrio ou Marte, destruindo quaisquer formas de vida presentes nessa altura. No caso de uma colisão com Marte, por exemplo, "toda a vida é imediatamente extinta e a Terra brilha à temperatura de uma estrela gigante vermelha durante cerca de 1000 anos," diz Gregory Laughlin, co-autor de um dos estudos na Universidade da Califórnia em Santa Cruz, EUA. Jacques Laskar do Observatório de Paris, França, é o autor do outro estudo. Ele fez 1001 simulações computacionais do Sistema Solar com o passar do tempo, cada com condições iniciais ligeiramente diferentes para os planetas, com base no intervalo de incerteza das observações. Em 1 a 2% dos casos, a órbita de Mercúrio tornou-se, com o passar do tempo, muito elongada devido aos puxos gravitacionais de Júpiter. Nestes casos, a sua órbita alcançou uma "excentricidade" de 0,6 ou mais (uma excentricidade de 0 significa que a órbita é um círculo perfeito, enquanto 1 é a máxima elongação possível). Pôr Mercúrio em tal órbita tão excêntrica, aumenta as interacções entre Mercúrio, Vénus, Marte e a Terra. Simulações anteriores por Laskar tinham já sugerido que isto ia lançar a desordem em todo o Sistema Solar, um cenário confirmado em simulações por Laughlin e Konstantin Batygin, também da Universidade da Califórnia. "Uma vez que a excentricidade de Mercúrio suba até aproximadamente 0,6, então encontra-se próximo de cruzar a órbita de Vénus," disse Laughlin. "E uma vez que existam cruzamentos orbitais, como que transitamos a partir de uma configuração ordeira mas caótica que o Sistema Solar actualmente tem, até uma situação muito mais violenta e caótica. Aí tudo o que sabemos se confunde - muitas coisas más podem acontecer." Mercúrio e Marte tendem a ser os mais perturbados quando o Sistema Solar é destabilizado desta maneira, porque com 6 e 11% da massa da Terra, respectivamente, são relativamente fáceis de mover. É mais difícil mover Vénus, por outro lado, devido a ter 82% da massa da Terra. Numa das simulações de Batygin e Laughlin, Mercúrio foi lançado para o Sol daqui a 1,3 mil milhões de anos. Noutra, Marte foi impulsionado para fora do Sistema Solar após 820 milhões de anos, e 40 milhões depois, Mercúrio e Vénus colidiram. Estes foram os desastres que aconteceram no número limitado de simulações que Batygin e Laughlin conduziram. Mas Laughlin diz que existem muitas outras maneiras em que o futuro do Sistema Solar se possa desenrolar. "Abrimo-nos para um grande número de desastres possíveis de acontecer. Em cada caso, os detalhes violentos são completamente diferentes." O pior para a Terra é a possibilidade de uma colisão com os instáveis Mercúrio ou Marte. Conhecem-se alguns dados sobre o que Marte poderia fazer à Terra. Muitos cientistas pensam que um objecto com o tamanho de Marte colidiu com a Terra no princípio do Sistema Solar, libertando detritos que eventualmente formaram a nossa Lua. A Terra foi aquecida até aos milhares de graus devido ao impacto, com um oceano de lava cobrindo a sua superfície. Uma repetição futura desse evento seria desastrosa, diz Laughlin. Mas existe uma probabilidade entre 98 e 99% que o Sistema Solar ainda esteja a mover-se como um relógio daqui a 5 mil milhões de anos. Laughlin conclui: "O copo está 98% cheio ou 2% vazio." Links: Notícias relacionadas: Artigo científico por J. Laskar (formato PDF) Artigo científico por Laughlin e Batygin (formato PDF) Sky & Telescope Formação e evolução do Sistema Solar: Wikipedia

taboão da serra 5 ano f

Aluna : Jennifer Menezes e Ketellyn Pereira  5 ano f  prof : Sonia

Oque é rotação e translação ?


R : 
A rotação da Terra é o movimento giratório que a Terra realiza ao redor do seu eixo, no sentido anti-horário para um referencial observando o planeta do espaço sideral sobre o pólo Norte . Seu período - tempo que leva para girar 360 graus (uma volta completa) é de 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos. (23h56m04,09).

Translação da Terra é definido como o movimento elíptico que a Terra realiza ao redor do Sol. Esse movimento elíptico, juntamente com o eixo de rotação da Terra, é responsável pelas estações do ano.

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